Primeira Epístola aos Coríntios
Estando em Éfeso, foi S. Paulo informado de abusos gravíssimos, que se tinham introduzido na Igreja de Corinto. Os fiéis encontravam-se divididos, com perigo de cair num verdadeiro cisma. Alguns dos convertidos não tinham deixado os vícios carnais do paganismo, sendo causa de escândalo. Os neòfitos levavam as suas questões perante os tribunais pagãos, em vez de recorrerem ao árbitro dos cristãos. As mulheres, nas reuniões dos fiéis, pretendiam ter o direito de falar e ensinar. Falando do culto divino, S. Paulo expõe doutrina e narra a instituição da Eucaristia. Estes e outros motivos levaram o Apóstolo a escrever esta longa epistola em que censura severamente os culpados e responde a algumas consultas que tinham sido feitas.
Endereço e saudação. Ações de graças a Deus pelos dons concedidos aos Corintios. Breve exposição dos fatos. As divisões são prejudiciais à união em Jesus. A sabedoria do mundo reprovada pela sabedoria de Deus.
A pregação de Paulo é segundo os desígnios da sabedoria de Deus. A verdadeira sabedoria está no Evangelho. Os mundanos não compreendem a verdadeira sabedoria.
Os Coríntios ainda eram imperfeitos. Dignidade dos pregadores do Evangelho. Sua responsabilidade. Nada de preferências inspiradas pela sabedoria mundana.
Os fiéis não são os juízes dos pregadores. Os pregadores devem ser humildes e abnegados. Exortação paternal aos fiéis.
O Apóstolo censura os Coríntios por tolerarem entre eles um incestuoso. Como os cristãos devem evitar os pecadores.
Os cristãos e os tribunais pagãos. A impureza não tem desculpa. A impureza ultraja em nós os membros de Cristo.
Direitos e deveres mútuos das pessoas casadas. Indissolubilidade do matrimônio. Excelência da virgindade. Algumas regras práticas para os pais. Viuvez.
As carnes imoladas aos ídolos não estão contaminadas. Todavia ao comer as carnes imoladas, deve-se evitar o escândalo dos fracos.
Paulo reivindica os direitos que tem de viver do Evangelho. Expõe o motivo por que renunciou a esses direitos. Paulo exorta os Coríntios a imitá-lo.
Paulo confirma a sua argumentação, expondo alegoricamente a saída do Egipto. Os cristãos não devem tomar parte nos banquetes idolátricos. Regra de proceder nas refeições ordinárias.
Nas reuniões sagradas o homem deve estar com a cabeça descoberta, e a mulher com a cabeça coberta. Modo de celebrar os ágapes. Conclusão.
Princípio geral. Todos os dons do Espírito Santo concorrem para o bem da Igreja. Os dons menos visíveis são muitas vezes os mais úteis.O corpo e os membros. Aplicações práticas.
Os dons espirituais e a caridade. Excelências da caridade. A caridade durará eternamente.
O dom das línguas e o dom da profecia. O dom das línguas, sem o dom da interpretação é inútil para os fiéis. Para os infiéis é também mais útil a profecia. Regras práticas para o uso dos dons, Paulo adverte que fala por autoridade divina.
A ressurreição de Jesus é prova da nossa ressurreição futura. Argumento tirado do proceder dos simples fiéis e dos Apóstolos. Como se há-de dar ressurreição. Vitória de Jesus sobre a morte.
Colecta para os cristãos de Jerusalém. Projectos de viagem. Informações e recomendações. Saudações e bençãos.