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Salmos, 73

Lamentação, ao ver o santuário destruído, e preces


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O templo é profanado pelos inimigos.

Nota do Editor: Na edição original do padre Matos Soares, esse é o Salmo 74. Para mais detalhes ver Ps. 1, 1.

[1] Maskil. Do Asaf, Por que razão, ó Deus, nos desamparaste para sempre? (Por que razão) se acende a tua ira contra as ovelhas do teu pasto?

[2] Lembra-te da tua família, que fundaste desde a antiguidade, da tribo que para propriedade tua resgataste, do monte de Sião, em que estabeleceste a tua morada.

[3] Dirige os teus passos para essas ruínas irreparáveis: o inimigo tudo devastou no santuário.

[4] Rugiram 1 os teus adversários no lugar da tua assembleia, arvoraram os seus estandartes como troféu.

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Rugiram... impedindo assim o culto sagrado.

[5] Pareciam-se cora os que no bosque vibram o machado,

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Referência à violenta destruição do templo. Até quando durará esta calamidade.

[6] e com o machado e o martelo igualmente despedaçam as suas portas.

[7] Puseram fogo ao teu santuário; na terra profanaram o tabernáculo do teu nome.

[8] Disseram no seu coração: "Destruámo-los todos juntamente; incendiai todos os santuários de Deus na terra."

[9] Já não vemos os nossos prodígios, já não há um profeta (que nos guie); nem há entre nós quem saiba até quando.

[10] Até quando, ó Deus, nos insultará o inimigo? O adversário há-de blasfemar sempre o teu nome?

Apelo ao poder de Deus.

[11] Por que retraia a tua mão? Por que reténs a tua direita no teu seio?

[12] Deus, todavia, é meu rei desde outrora, ele que opera a salvação no meio da terra.

[13] Tu com o teu poder abriste o mar (Vermelho), pisaste as cabeças dos dragões 1 nas águas.

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As cabeças dos dragões, isto é, os Egípcios, que iam no encalço do povo de Deus.

[14] Tu quebraste as cabeças do Leviatã, deste-lo por comida aos monstros marinhos.

[15] Tu fizeste brotar fontes e torrentes; tu secaste os rios caudalosos.

[16] Teu é o dia, e tua é a noite; tu fixaste a lua e o sol.

[17] Tu estabeleceste todos os limites da terra, o estio e o inverno, tu os formaste.

Oração pedindo o auxílio divino.

[18] Lembra-te disto: o inimigo ultrajou-te. Senhor, e um povo insensato blasfemou do teu nome.

[19] Não abandones ao abutre a vida da tua rola, e não esqueças para sempre as vidas dos teus pobres.

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Da tua rola, do povo de Israel.

[20] Olha para a tua aliança, porque todos os esconderijos do país e os campos estão cheios de violência.

[21] Não se volte confundido o humilde: o pobre e o desvalido louvam o teu nome.

[22] Levanta-te, ó Deus, defende a tua causa; lembra-te do ultraje que o néscio te dirige continuamente.

[23] Não te esqueças dos gritos dos teus adversários: o tumulto dos que se insurgem contra ti aumenta continuamente.

Salmos, 73