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Salmos, 35

Malícia humana e providência de Deus


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Nota do Editor: Na edição original do padre Matos Soares, esse é o Salmo 36. Para mais detalhes ver Ps. 1, 1.

[1] Ao mestre do coro. De Davide, servo do Senhor.

Malícia dos ímpios.

[2] A iniquidade fala ao ímpio dentro do seu coração; não há temor de Deus diante dos seus olhos.

show note 1

Assim como Deus fala aos profetas, assim o Salmista representa aqui a iniquidade, o pecado personificado (Rom. 7, 23), pronunciando o seu oráculo dentro do coração do ímpio.

[3] Porque ele na sua imaginação se lisonjeia de que não há-de ser descoberta a sua culpa nem aborrecida.

[4] As palavras da sua boca são iniquidade e engano; renunciou a ser sensato e fazer o bem.

[5] Medita a iniquidade no seu leito, obstina-se num caminho que não é bom, não rejeita o mal.

Bondade e justiça de Deus.

[6] Senhor, a tua misericórdia chega até ao céu 1, e a tua fidelidade até às nuvens.

show note 1

Chega até ao céu pela sua grandeza e sublimidade.

[7] A tua justiça é (grande) como os montes de Deus, os teus juízos são como o mar profundo; Tu, Senhor, salvas os homens e os animais.

[8] Quão preciosa é a tua graça, ó Deus! Os filhos dos homens refugiam-se à sombra das tuas asas;

[9] saciam-se com a abundância da tua casa 1, e tu os fazes beber na torrente das tuas delícias.

show note 1

Da tua casa, isto é, do universo, cheio de muitos bens, que são gozados pelos homens, especialmente pelos fiéis a Deus.

[10] Realmente em ti está a fonte da vida, e na tua luz vemos a luz.

Oração pelos bons contra os maus.

[11] Conserva a tua graça aos que te adoram, e a tua equidade aos que têm o coração recto.

[12] Não venha sobre mim o pé do soberbo, e a mão do pecador não me abale.

[13] Eis que caíram os que cometem a iniquidade: foram derribados e não se podem levantar mais.

Salmos, 35