Salmos, 141
Súplica de um homem abandonado por todos
Nota do Editor: Na edição original do padre Matos Soares, esse é o Salmo 142. Para mais detalhes ver Ps. 1, 1.
[1] Maskil. De Davide, quando estava na caverna. Súplica. •
[2] Em alta voz clamo ao Senhor, em alta voz suplico ao Senhor. •
[3] Exponho diante dele a minha preocupação, manifesto-lhe a minha angústia. •
[4] Quando está em ânsia em mim o meu espírito, tu conheces o meu caminho 1. No caminho por onde ando, armaram-me laços ocultos. •
Quando o seu espírito estava abatido, o Salmista encontrava consolação não só em orar, mas também em pensar que Deus conhecia o seu estado (o meu caminho).
[5] Volto-me para a direita e olho, e não há quem se importe de mim. Não tenho para onde fugir, não há quem olhe pela minha vida. •
[6] A ti clamo, Senhor: digo: Tu és o meu refúgio, a minha porção na terra dos viventes 1. •
Na terra dos viventes, isto é, enquanto viver.
[7] Atende ao meu clamor, porque sou sumamente miserável. Livra-me dos que me perseguem, porque são mais fortes do que eu. •
[8] Tira-me desta prisão 1, para que dê graças ao teu nome. Os justos me rodearão, quando me fizeres este benefício. •
Desta prisão, deste perigo — Os justos me rodearão... Os justos esperavam que ele fosse livre do perigo, para tomarem parte na sua felicidade e louvarem com ele o Senhor.