Salmos, 136
Tristezas e aspirações dos exilados
Tristezas do exílio.
Nota do Editor: Na edição original do padre Matos Soares, esse é o Salmo 137. Para mais detalhes ver Ps. 1, 1.
[1] Junto dos rios de Babilônia, ali nos assentámos a chorar, lembrando-nos de Sião. •
[2] Nos salgueiros daquela terra pendurámos as nossas cítaras. •
[3] Ali, os que nos tinham deportado, nos pediam cânticos, e os nossos opressores (nos pediam) alegria: "Cantai-nos algum dos cânticos de Sião!" •
[4] Como cantaremos o cântico do Senhor em terra estranha (lhes respondemos). •
Protestos de amor a Jerusalém.
[5] Se me esquecer de ti, Jerusalém, ao esquecimento seja entregue a minha direita •
[6] Fique pegada a minha língua às minhas fauces, se eu me não lembrar de ti, se não puder Jerusalém acima de toda a minha alegria!
[7] Lembra-te, Senhor, para mal dos filhos de oração Edom, do dia (da ruína) de Jerusalém, os quais disseram: "Destruí, destruí nela (tudo) até os fundamentos." •
[8] Filha (população) exterminadora de Babilônia, ditoso aquele que te devolver os males que nos fizeste •
[9] Bem-aventurado o que apanhar às mãos e fizer em pedaços 1 contra uma pedra os teus filhinhos! •
E fizer em pedaços... Este proceder cruel estava então em uso durante as guerras. O que o poeta pede aqui, acima de tudo, é a ruína do império do mal.