Profecia de Isaías, 13
Título Deus convocava os mensageiros dos seus castigos. Terror em Babilónia. Ruína total de Babilônia.
Oráculo contra Babilônia
III - Profecias contra os povos pagãos
Título
[1] Oráculo sobre Babilônia, revelado a Isaías, filho de Amós. •
Deus convocava os mensageiros dos seus castigos.
[2] Levantai um estandarte sobre um monte escalvado, chamai-os em alta voz, fazei-lhes sinais com a mão para que entrem pelas portas dos príncipes. •
[3] Eu dei ordens aos que consagrei (para esta obra), chamei os meus dos seus valentes para (pôr em ação) a minha ira, eles que exultam com a minha glória. •
[4] Vozearia de gente sobre os montes, como de imensa multidão, ruído confuso de reinos de nações reunidas: É o Senhor dos exércitos que passa revista às tropas para a batalha. •
[5] Vêm de longínquo país da extremidade dos céus, o Senhor e os instrumentos do seu furor, para destruir toda a terra. •
Terror em Babilónia.
[6] Soltai gritos, porque o dia do Senhor está perto: virá do Omnipotente como uma assolação. •
[7] Por esta causa, todas as mãos perderão o seu vigor, e todo o coração do homem desanimará.
[8] Ficarão quebrantados, apoderar-se-ão deles convulsões e dores; torcer-se-ão como a mulher que está de parto; cada um ficará atônito, olhando para o seu vizinho; os seus rostos tornar-se-ão inflamados. •
[9] A cidade será tomada; horrível massacre. •
[10] Eis que vem o dia do Senhor, dia cruel, cheio de indignação, de ira e de furor, para transformar a terra numa solidão e para exterminar dela os pecadores. •
[11] As estrelas do céu, as suas constelações não espalharão a sua luz; cobrir-se-á de trevas o sol no seu nascimento, e a Iua não resplandecerá com a sua claridade. •
[12] Castigarei a terra por suas maldades, e os ímpios por sua iniquidade; porei fim à insolência dos soberbos, humilharei a arrogância dos opressores. •
[13] Farei que os homens sejam mais raros que o ouro fino, mais raros que o ouro de Ofir. •
[14] Farei estremecer os céus, e mover-se-á a terra do seu lugar, por causa da indignação do Senhor dos exércitos, no dia em que se acender o seu furor. •
[15] Então como a gazela que foge, como o rebanho que ninguém congrega, cada um (deixará Babilônia e) voltará para o seu povo, fugirá para a sua terra. •
[16] Todo o que for encontrado (na cidade) será morto, todo o que for preso cairá passado à espada. •
[17] Seus filhinhos serão massacrados, diante dos seus olhos, suas casas serão saqueadas, suas mulheres violadas. •
[18] Os seus arcos abaterão os jovens; não se compadecerão do fruto do ventre, nem pouparão as criancinhas.
Ruína total de Babilônia.
[19] Então Babilónia, gloriosa entre os reinos, orgulho dos Caldeus, ficará destruída, como o Senhor destruiu Sodoma e Gomorra. •
[20] Nunca mais será habitada, nunca mais povoada, no decorrer das idades, nem ali porá as suas tendas o Árabe, nem repousarão nela, com seus gados, os pastores. •
[21] As feras farão ali o seu covil; encher-se-ão as suas casas de mochos; habitarão ali avestruzes, e sátiros ali dançarão; •
[22] entre (as minas dos) seus palácios uivarão chacais, e lobos nas suas casas de prazer. •