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Segunda Epístola aos Coríntios, 3

O Apóstolo não é arrogante nem orgulhoso. Superioridade do ministério dos Apóstolos sobre o de Moisés. O Apóstolo tem o direito de falar com autoridade.


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O Apóstolo não é arrogante nem orgulhoso.

[1] Começamos de novo a recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos porventura necessidade, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou de vós ?

[2] A nossa carta sois vós, escrita em nossos corações, que é reconhecida e lida por todos os homens,

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A nossa carta, que é suficiente para mostrar a nossa qualidade de Apóstolo, sois vós com a vossa conversão a Jesus Cristo.

[3] sendo manifesto que vós sois a carta de Cristo, escrita pelo nosso ministério, não com tinta, mas com o espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra (como a antiga lei), mas em tábuas de carne, sobre os vossos corações.

[4] E temos esta confiança em Deus, por Cristo.

[5] Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa (sobrenaturalmente boa), como vinda de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus,

[6] o qual também nos fez idôneos ministros da nova Aliança, não pela letra (da lei), mas pelo Espírito, porque a letra mata, mas o Espírito vivifica.

Superioridade do ministério dos Apóstolos sobre o de Moisés.

[7] Ora, se o ministério da morte, gravado com letras sobre pedras, foi acompanhado de tal glória que os filhos de Israel não podiam olhar para o rosto de Moisés, por causa do esplendor, aliás transitório, do seu semblante,

[8] quanto mais brilhante não será o ministério do Espírito?

[9] De facto, se o ministério (da lei antiga, não obstante ser ocasião) de condenação, foi glorioso, de muito maior glória é o ministério da justiça.

[10] Com efeito, o que resplandeceu nesta parte, não foi glorioso, em comparação da glória sublime (reservada aos ministros da nova lei),

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O que resplandeceu, nesta parte, o que houve de glorioso nos ministros da antiga lei.

[11] pois, se o que é passageiro, é glorioso, muito mais glorioso será o que é permanente.

O Apóstolo tem o direito de falar com autoridade.

[12] Tendo, pois, uma tal esperança, procedemos com grande firmeza,

[13] e não como Moisés, o qual punha um véu sobre o seu rosto, para que os filhos de Israel não vissem o fim do que devia desaparecer.

[14] Mas o seu espírito endurece-se, porque até ao dia de hoje permanece, quando fazem a leitura do Antigo Testamento, o mesmo véu, sem se levantar, porque é por Cristo que ele se tira.

[15] Mas, ainda hoje, quando lêem Moisés, um véu está posto, sobre o seu coração.

[16] Todavia, quando (Israel) se converter ao Senhor, será tirado o véu.

[17] Ora o Senhor é o Espírito, e, onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade.

[18] Todos nós, pois, vendo de cara descoberta como num espelho a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem, de glória em glória, pela ação do Senhor que é Espírito.

2ª Coríntios, 3